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Famosa por representar as mulheres mais cheinhas, a brasileira Fluvia Lacerda receberá o prêmio de “Modelo plus size do ano”, esta semana, no Metropolitan, em Nova Iorque, local frequentado pelas celebridades mais badaladas do planeta. Fluvia foi escolhida pela fundadora do Full Figured Fashion Week (Semana de Moda Plus Size de NY), Gwendolyn DeVoe, por todos os seus esforços em promover o segmento de moda GG mundo afora.
Há quatro anos, quando falar da moda GG no Brasil ainda era motivo de chacota, Fluvia Lacerda decidiu que era preciso tentar mudar esse cenário e quebrar os paradigmas que impediam as gordinhas de também serem vistas como padrões de beleza. Apontada pelas agências internacionais como uma das modelos plus size mais famosas e requisitadas do mundo, ela confessa estar admirada com o resultado do seu trabalho.
- Nunca pensei que mexeria tanto com as pessoas. Uma vez, o Faustão brincou que sou advogada das gordinhas. Começo a achar que ele tinha razão - conta Fluvia, que lembra do início de sua carreira: -No começo não havia muita expectativa, achei que o Brasil nunca incorporaria o conceito de belezas vindas em diferentes pacotes, respeitando a sua genética e o seu bem estar. Mas eu tinha que tentar, afinal, queria libertar as mulheres do meu país dessa ditadura ridícula, onde morrer de fome e corpos cada dia mais esqueléticos ainda são motivos para aplausos. A realidade do mundo está mudando e o Brasil precisava acordar para isso.
Ansiosa com o evento, a top planeja usar um modelito desenhado por ela mesma juntamente com a estilista de Barcelona Ana Gomez:
- Para uma ocasião tão importante, desenhamos um vestido especial, algo único e que reflete a emoção que estou sentindo. Pela primeira vez, as pessoas poderão visualizar nas roupas um pouco mais de quem é a Fluvia.
Questionada sobre o lançamento da sua grife no Brasil, Fluvia, que recebeu o título de Gisele Bündchen plus size, não esconde sua vontade.
- Quando acontecer, quero que a consumidora sinta a magia do universo plus size só de adentrar pela loja. Hoje, tenho mais de 300 modelos de roupas que eu mesma desenhei. Mas morando em NY e com a agenda tão apertada, fica quase impossível parar e investir nisso. O ideal seria encontrar um parceiro brasileiro que pudesse dar esse pontapé inicial até eu conseguir me organizar - afirma.

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